segunda-feira, 1 de setembro de 2014

E de repente...

Sempre soube que conseguia viver sem ti. Sempre soube que todos os dias me continuaria a levantar, que o sol continuaria a brilhar e que continuariam a haver pessoas que nunca me deixariam de amar.
Não vale a pena mentir e dizer que foi fácil e que um dia depois já não te amava, hoje, dois meses depois, ainda tenho muitos restos de ti em mim, mas a vida continuou. E continuou tão rápido e tão melhor do que eu pensava ser possível... Foste uma desilusão para mim, mas só quero que sejas feliz. Prefiro sinceramente não me cruzar contigo na rua, não ouvir falar do teu nome, não sentir o cheiro do teu perfume, não ouvir a tua voz. Detesto pessoas que desistem das outras, que não lutam por resolver os problemas, que não têm coragem de falar na cara, que preferem fugir do que enfrentar, que se escondem em vez de darem a cara e irem à luta. Cheguei à conclusão que és assim, e digo-te que é realmente triste. Porque hoje, 4 anos depois, já consigo pensar mais claramente, já consigo passar dias sem pensar uma única vez em ti, já não te quero de volta, e que as borboletas já morreram todas, eu consigo ver com uma clareza que antes não existia para mim, que 95% das vezes fui eu  que arregacei as mangas, e eu lutei por ti e pelas TUAS coisas. Como se costuma dizer, fiz-te a "papinha toda" tantas vezes. Tornamo-nos cegos enquanto amamos, não há duvidas. Agora estou sozinha, respiro bem, respiro fundo, amo a vida. Tenho uma família linda, uns amigos maravilhosos, tenho o sol, tenho musica, tenho o mar. A minha vida virou do avesso, e todos os dias acho que o avesso é o meu lado certo!

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