segunda-feira, 20 de julho de 2015

Quando sabes que está na hora de desistir? Como fazes para não criar expetativas em relação a alguém que amas? Quando sabes que está na altura de te valorizares ao ponto de não deixares que alguém te faça sentir mal? A vida passa. Algum dia terás resposta a estas perguntas? Ou serão as tuas eternas perguntas sem resposta? Conseguirás ser feliz se nunca as alcançares?  Seremos todos assim? Será isto suficiente? Será o insuficiente, suficiente?

sexta-feira, 17 de julho de 2015

Há coisas que chegam ao fim, mas não têm um fim em nós. Sinto-me vazia por dentro, e sei que isto não é nada comparado com o que vem a caminho. Amo-te mais do que alguma vez saberei explicar, quantificar, demonstrar. É quase uma loucura amar-te desta forma, no entanto, contigo, é o único jeito de sermos. Ponho-te acima de todas as coisas na minha vida, faria tudo por ti. Desde o gesto mais banal, à  maior das loucuras. Era contigo que me via a percorrer o mundo de mão dada, os meus objetivos estão focados de acordo com os teus. A nossa casa,  a família que iríamos construir, bem melhor do que os nossos pais o souberam fazer. Vivo por mim, mas para ti também. E não me custa nada, não é um peso, não é um trabalho, não é uma obrigação. É  amor. E faz se tudo sem pensar, porque se quer fazer! Porque é instintivo! Não pensas. Vais, fazes, dizes, amas! Não posso permitir que exista algo entre nós desde o início, e que agora,  nesta altura em que o início já lá vai atrás, continue a existir. E que não te saibas por no meu lugar, quando todos os meus passos são dados a pensar em não magoar quem mais  amo, tu! Às vezes sou bruta a falar, sou alguém com pouca paciência e sou a pessoa mais explosiva do mundo. Perdoa me por todas as vezes que isso te possa ter magoado, mas aos poucos tenho vindo a corrigir a minha personalidade. Mas uma coisa sei  de mim, se estou ao lado de alguém, estou a 100%, e contigo experimentei estar a 200%. Fui lá parar. Levaste-me lá. Ao cume da montanha mais alta. Ao céu! Ao fundo do mar, vezes e vezes sem conta. Mergulhei em ti, como só os loucos fazem, como só os loucos estão dispostos a fazer. E se existir algum Deus que realmente nos observe todos os dias, ele saberá, embora não melhor do que eu, que sou tua. A minha pele, a minha boca, as minhas mãos, o meu sorriso, os meus olhos. Fundi-me contigo, e não me perguntes quando. Mas que estás aqui entranhada, estás. Sei que dei o meu melhor. Sei que já podia ter desistido por várias razões. Aliás, sempre pela mesma. Mas a vontade de te amar,  sobrepôs -se sempre à dor que sinto todas as vezes que me magoas com palavras e atitudes sempre em relação ao mesmo. E por isso hoje tem de ser diferente, hoje vou segurar no amor, vou por no bolso o que couber, vou deixar que caia se não houver espaço o suficiente para ele. Vou agarrar no amor e deita-lo no jardim onde tantas vezes fumamos  cigarros a ouvir música, vou deixa-lo ficar nas canções do Tony Carreira que cantamos juntas estrada fora,  vou deixar o amor ficar no lado da cama onde dormes, na cama que já há muito deixou de ser minha para ser nossa, e vou manda-lo dormir. Vou obriga-lo a dormir! Dorme seu cabrão, fecha os olhos e dorme de uma vez por todas! Fora de mim. Queria poder guarda-lo numa caixa, onde tivesse a certeza que ele nunca mais acabaria, e onde eu pudesse traze-lo à vida outra vez, um dia, quem sabe, quando já não houverem barreiras intransponíveis entre nós. Esperar que ele não apodreça, e que só adormeça, enquanto eu não prego olho e aprendo a viver sem (ele) ti.

domingo, 24 de maio de 2015

Porque nós só nos separamos por uma única razão, para nos voltarmos a encontrar.


20-8-2008

sexta-feira, 15 de maio de 2015

Dia da família

Família.

A casa, o pilar, o suporte. Para o bem e para o mal, sempre. Eternamente.
O chão que nos sustenta e ao mesmo tempo, o furacão que muda todo o percurso de uma vida.
Amamo-los para sempre, de uma forma incondicional. Apesar de todos os defeitos, das falhas, das escolhas erradas. São sangue do nosso sangue. Queremo-los sempre por perto.
Até um dia. Acho que esse dia chegou para mim.
O dia de continuar a ama-los, a quere-los, mas sobretudo o dia de querermos construir a nossa própria família, aquela pela qual nos iremos tornar eternamente responsáveis.
Acho que sinceramente nunca senti isto desta maneira com ninguém, nunca quis tanto, nunca imaginei tantas vezes.
Quero seguir em frente. Quero dar um passo em frente. Quero ir de mão dada contigo.
Quero uma casa nossa. Uma cama onde me possa deitar todas as noites do teu lado e acordar todas as manhãs com o teu sorriso. Quero tomar o pequeno almoço contigo na mesa da cozinha, estender a roupa enquanto cozinhas. Quero tanto que a vida custa a passar enquanto não posso partilhar o meu dia-a-dia contigo. Os dias são pesados, até ao momento que finalmente te encontro e que os meus lábios tocam os teus e sinto os teus braços à minha volta. Amo-te perdidamente, e no entanto, finalmente encontrei-me e estou no sitio certo.
Quero sentar-me numa cadeira, por musicas brasileiras a dar enquanto pintas e constróis o quarto dos nossos filhos. Quero a minha escova de dentes com a tua, quero partilhar os banhos, o sofá, o chão, a vida contigo.
Quero esperar que chegues a casa, quero que me leves à porta quando sair. Quero que as nossas chaves abram a mesma porta para o resto das nossas vidas.
Hoje é dia da família, e pela primeira vez, em 22 anos de vida, eu sinto que quero sair do ninho em que estive até agora, e começar a construir o nosso. Juntas. Quero tanto, meu amor. 






terça-feira, 12 de maio de 2015

Sentido..

No meio da minha vida e dos meus dias, vais sendo a paz e o colo que não encontro em mais lado nenhum. Quando tudo cai à nossa volta é bom saber que temos alguém com os braços em cima de nós, não permitindo que os destroços nos acertem, ou pelo menos que nos magoem com tanta força como se não tivéssemos ninguém do nosso lado. Amar é perigoso. Ouvi isto no outro dia. Amar é mais do que perigoso com toda a certeza. Amas alguém com uma força e um carinho que não dá para descrever. Olhas para essa pessoa nos olhos e vês tudo. Tudo o que precisas. E vês o mar nos olhos dela, vês uma casa vossa, uma cama, um lar, conforto, crianças, música e amor. E queres ficar por ali. Sentes que ali é o teu lugar. A tua casa.
Quando é que me permiti a amar- te desta maneira?
Como sabemos se estamos a fazer as escolhas certas? Depositamos mil sonhos nessa pessoa, tornamos os sonhos dela os nossos, e os nossos os dela. Somos uma só. E para que? Merda, odeio dias em que deixo de acreditar, que tenho dúvidas, medos e que só penso "Para quê tudo o que sonhamos juntas?" O amor nunca é suficiente para tudo. Odeio estes dias. Em que te amo e mesmo assim, as pernas não andam em frente.


sábado, 2 de maio de 2015

Sinto-me mais amada com as pequenas coisas...

Esta  foi uma delas... 


"Sem  medida, sem tempo, sem alturas, sem vertigens, sem espaço, sem dúvidas, sem medos, sem jogos, sem fim, sem início, sem vícios. E principalmente, por ti vale a pena amar sem valer a pena haver alguma coisa no mundo além de ti."

domingo, 26 de abril de 2015

Dos textos que encaixam que nem uma luva...

"Ela se foi, foi num sopro de uma noite de verão, foi sem que  eu pudesse impedir, sem a conseguir deter, perdi a pessoa que mais amava naquela noite, naquele momento em que fiquei imóvel, em que nem um som saiu dos meus finos lábios, e ela se foi, foi desaparecendo na linha do horizonte, foi indo e indo cada vez mais longe, mais distante de mim até que eu nunca mais a vi, só nos sonhos, só nas memórias que vivem em mim, que me cercam o corpo, a minha vida e o meu coração.

E ela deve pensar que eu nunca mais a quero ver, que eu não lutei por ela que não a mereço, que não a amava, mal ela sabe que eu a amava mais que tudo neste mundo, que eu sabia o que os olhos dela revelavam, mesmo ela não sabendo que eles eram tão transparentes, que eu a observava quando ela dormia, sentindo-me um sortudo por a ter ali, ao meu lado, que eu a conseguia proteger, que eu tinha de proteger de tudo, que ela era o bem mais precioso, mais que a própria vida mais que o próprio sonho, ela era o propósito da minha vida, e o sentido do meu sonho” o sonho comanda a vida” e ela, bem ela, comandava a minha.

Que ela dormia e eu suspirava fundo por a ter ali, suspirava por ser um sortudo, o mais sortudo, sorte essa que acabou por eu nunca lhe ter dito o que sentia, nunca ter dito que a amava, mais que vida, mais que o sonho. Que a amava desde que a vi pela primeira vez, que o sorriso dela nunca mais saiu da minha cabeça, e quando vejo os olhos só me vem a imagem dela a sorrir, com aquele olhar de ternura e puro, sem qualquer dor que eu mais tarde lhe fui causar, estraguei o sorriso dela, o olhar dela deixou de ser brilhante constante e presente, passou para um estado de ausência, que eu causei em todos os momentos que a meti a porta do meu coração, que eu a separei dele, mesmo sendo a única pelo qual o meu coração bate.

Ela nunca soube que a amava, que a amava até o coração doer, até as lágrimas caírem, até não ter forças para suportar tal amor, ela nunca soube, porque eu nunca lhe disse, nunca lhe disse que era só ela e apenas ela que eu imaginava de branco num altar, que era só ela e apenas ela que eu imaginava a envelhecer ao meu lado, sem perder aquela beleza absoluta, aquele brilho no olhar, aquele esplêndido sorriso.

Tenho saudades dela, da sua teimosia, da sua indecisão, da sua necessidade de estar comigo, de contar comigo, de se apoiar em mim, de ser o seu confidente, de a ouvir a fazer planos para o futuro, de a ouvir a cantar no duche ou no carro, de a ouvir a refilar, de ouvir o riso dela quando lhe fazia cócegas, de ver como ela ficava feliz e animada, tive o prazer de ter a pessoa perfeita ao meu lado, mas não a estimei, não como ela merecia, sei que errei, sei que devia de a ter apoiado, de ter me interessado, envolvido na vida dela como ela fez com a minha, devia ter me preocupado mais, querer saber mais, interessar-me mais e ter me dado mais.

Via que ela tentava vir ter comigo, falarcomigo e eu a ignorava, lembro-me de ela avisar que tínhamos de nos endireitar, que estávamos perdidos e que juntos conseguíamos, e eu ignorei todos os avisos, todos os presságios, ignorei a ela, ignorei todas as suas chamadas de atenção não para ela mas para a nossa relação, ela bem me alertou que as coisas não estavam bem, que eu precisava de agir, mas eu fiquei e fui ficando longe e distante, cada vez mais ausente cada vez mais impotente, e ela foi indo, foi se afastando aos poucos e poucos já não havia mais nada para salvar, não havia mais nada para arder, não havia mais amor nela, e eu cheio de amor, e incapaz de o mostrar fui guardando em mim todo o amor no mundo, todo o amor que sentia por ela e ela nunca soube.

Sei que ela fez o mais correto, sei que ela pensava que eu não amava, sei que ela não merecia alguém como eu, alguém que não a sabia amar, para amar não basta saber, é preciso mostrar, é preciso que ela saber que a amava, como a amava, que a amava de forma única, que a amava de forma intensa, que a amava para sempre, para todo o sempre. Sei que a perdi, sei que me vou sempre arrepender de não ter corrido atrás dela, de não ter mostrado quando sabia que ela precisava de o ver, sei que fui um parvo, sei que ela acha que algo está errado com ela por me ter amado, me ter dado tudo sem receber nada, ter investido tudo e tudo perdeu, sei que ela acha que eu nunca amei que foi mais uma, mais uma apenas, mas ela foi apenas a uma na minha vida.

Agora vives nos meus sonhos, não tenho coragem de ir atrás de ti, não te mereço, nunca mereci, nunca mereci todo o teu amor, toda a tua força e coragem, nunca fui capaz de te agradecer tudo o que fizeste, tudo o que cresci contigo, por seres quem és, por seres tu, por seres capaz de mudar o mundo como mudas-te o meu, gostava de poder ir ter contigo olhar-te nos olhos ver que ainda me amavas e dizer “amo-te mais do que posso mostrar, mais do que possas sentir, amo-te como nunca amei, nem vou ser capaz de amar, amo-te a ti e só a ti, amo-te mais que qualquer pessoa te vai conseguir amar, amo-te mais do que este corpo consegue suportar, amo-te ontem, hoje e em todos os dias da minha vida, eu amo-te mais do que posso mostrar”.

Desculpa se um dia eu te deixei partir no silêncio, na escuridão, no sopro da noite, desculpa se eu nunca te disse o que merecias ouvir e eu não fui quem merecias ter, vives em mim desde o primeiro dia,desde esse eterno dia…"

É assim se perde um grande amor.
Quando não se sabe mostrar.
Quando não se entende que muito mais do que as palavras, o amor sobrevive com atitudes.
Depois não há volta a dar. Não há volta que traga o amor de volta.

Há 7 anos atrás...

Hoje já não vou mais precisar de olhar para esses olhos cheios de promessas em vão e dizer que acredito em ti, quando no fundo já nem em mim consigo acreditar. Já não quero mais acariciar o teu rosto, sentir o teu toque suave a procurar cada recanto do meu corpo ou provar o doce e amargo sabor da tua boca. Assim como vinhas, partias e eu sempre soube ver-te partir, sempre soube acenar-te mesmo sem que olhasses para trás e sempre soube dar-te o sorriso reconfortante, aquele que te permitia teres a certeza de que quando regressasses eu continuaria aqui, á tua espera. Muitas vezes partias sem avisar, tinhas-me como que em tua posse, e eu focava-me na tua ausência pois nela havia sempre uma possibilidade de voltares. Mas meu amor, com o passar do tempo tudo perde a intensidade e eu não sou de ferro. Da próxima vês que me vires, talvez não te volte a olhar nos olhos, talvez não te morda o lábio carinhosamente e talvez não me voltes a ouvir gemer enquanto o meu corpo se contorce e é entregue a ti, porque finalmente decidi que me quero libertar, tenho asas e quero voar, mas sozinha. Quem sabe se não nos encontramos outra vez, e quem sabe mesmo se não voltarei a dormir contigo, no teu carro ou na pensão mais rasca que nos aparecer à frente para que possamos matar o desejo que nunca deixaremos de sentir um pelo outro, talvez eu até te volte a entregar o meu corpo, mas nunca mais te entregarei a minha alma. E hoje, hoje não preciso que ninguém nos separe, não preciso que o tempo nos separe ou a distância, ou o orgulho, ou a morte porque eu própria me separo de ti.

23-08-2008

sábado, 25 de abril de 2015

Das piores coisas que uma pessoa pode sentir, é que dá tudo, investe tudo de si e parece que nunca é o suficiente para os outros.
Seja no que for. No trabalho, na relação com os amigos, com os irmãos, na relação amorosa. Mas aguenta-se. Como tudo o resto. 


domingo, 19 de abril de 2015

O amor não é fácil. Nunca foi, e tenho quase a certeza que nunca será. Desconfio de relações perfeitas. Daqueles casais que nunca se chateiam, que nunca discutem, que nunca têm a ponta de um ciúme, que tudo é um mar de rosas. É impossível que assim seja. O amor e uma relação que provenha desse sentimento é uma construção que leva as pessoas a conhecerem - se de outra maneira, a testarem outros limites, a abrirem novas portas de partes que nunca antes tínhamos conhecido, ou deixar alguém ultrapassar as nossas. E por isso há sempre reações e atitudes que não gostamos, há coisas que nem nós próprios pensamos bem antes de fazer ou falar. Mas amar alguém e relacionarmo-nos com outra pessoa implica uma aprendizagem constante. Aprendemos todos os dias como havemos de fazer melhor, como havemos de conseguir não magoar, como havemos de conseguir surpreender, como havemos de lidar com a outra pessoa em diversas situações que surgem ao longo do caminho. E quando decidimos percorrer esse caminho com alguém, temos responsabilidades acrescidas. Quando sabemos que é com aquela pessoa que queremos acordar todos os dias, construir uma vida a dois, uma família, escrever uma história, temos de estar prontos. Preparados para tudo. Para o que der e vier. E nada corre bem se não se falar sobre tudo. Se as cartas não forem postas em cima da mesa. Se os medos não forem explicados, para posteriormente serem acamados. Se os receios não forem ditos, para depois serem apaziguados. Se os erros não forem expostos, para depois serem corrigidos e melhorados. É assim que se segue em frente de mão dada com outra pessoa. A falar, sobre tudo. Sem tabus. E quando se fala e se chega à conclusão que se ama incondicionalmente. Quando se fala e se ouve. E quando duas pessoas estão dispostas a melhorar, quando se vê o interesse nos olhos do outro, de fazer melhor, de nos perdoar também por todos os erros que também cometemos, então aí sabemos, sem sobrarem dúvidas que ainda há mais estrada a ser percorrida. A dois. No nosso caso, as duas.

sexta-feira, 17 de abril de 2015

Fonte de inspiração. Brisa do mar. Cheiro a lavado. Céu azul. Flor de Primavera. Fruta no verão. Lareira no inverno. Pés na areia. Raio de sol. O aconchego de um abraço. Um sopro no pescoço. Arrepio na orelha. Canção de embalar. Trovão. Fogo. Quente. Barulho ensurdecedor. Silêncio e paz. O toque suave dos lábios. A troca de olhares que despe e lambe devagar. Solidez. Conforto. Segurança. Olhos, dedos e boca. Noite de loucuras. Tarde de conversas. Segredos. Música e guitarra. Salgado. Doce e amargo. Poesia. Um verso. Palavras. Amor. Paixão e sedução. Amor. Amor. Tu.

terça-feira, 14 de abril de 2015

A de amor.. Que não chega

Se eu me puser a pensar no quanto estou desfeita por dentro, não consigo conter as lágrimas. No entanto, esta é a primeira vez que nem uma caiu até agora. Há decisões que são os outros que tomam pelas atitudes que têm connosco e por isso não custa tanto, ou não pensamos tanto. Porque sabemos que demos o melhor de nós em cada passo dado. As vezes não somos bons o suficiente para a outra pessoa, não nos amam o suficiente, porque se assim fosse, haveria sempre volta a dar. Haveria sempre atitudes que não se repetiram. Todos temos o direito a errar, a sermos perdoados pelos nossos erros. Mas sempre o mesmo motivo, sempre igual, sempre o mesmo. O outro só faz porque quer, porque já sabe como vamos reagir, já sabe o que vai dar e continua a arriscar perder-nos sem que isso seja o suficiente para não deixar as situações más surgirem. Agora nós aceitamos uma vez, seguimos em frente, aceitamos duas, à terceira estamos a ser burros, à quarta estamos a ser otarios connosco próprios por querermos arranjar desculpas para o que não tem desculpa, e quando perdemos a conta das vezes que o ambiente se estragou pelo mesmo motivo de sempre, aí então está na hora de irmos embora. De dar espaço à outra pessoa para que ela possa fazer o que quer, com quem quer e não sermos uma preocupação e um peso no meio de tudo o resto. Se o mundo soubesse o quanto te amo, se o mundo soubesse que és a única por quem iria até ao fim se sentisse o mesmo da tua parte, se o mundo soubesse como sinto que não consigo viver sem a tua boca e os teus olhos... Tive momentos tão intensos, tão felizes, mas também não quero pensar neles agora. Nem em ti. E se o mundo soubesse o quanto custa desistir quando amamos desta forma. Ir embora quando queríamos a vida inteira. Não falar quando era só aquela pessoa que queríamos connosco... Mas depois olhamos para a outra pessoa. Ela não está sozinha. Tem quem quer ter por perto. E eu não estou sozinha também, mas por agora prefiro estar. Seguimos em frente, não há hipótese, porque não sabemos caminhar para trás. Mas dói. Mas passa. E se não tinha chorado até agora, foi este o momento. Já está , acabou.

sexta-feira, 10 de abril de 2015

Das maiores verdades que já li

"O Amor acontece quando tem de acontecer. Nem mais cedo nem mais tarde. Pode passar um mês como pode passar dez anos. É o tempo do Amor, não há volta a dar, é algo que vive para além das barreiras do tempo que consideramos normal. Quando tudo acontece, irás sentir o Mundo a desenrolar e a revelar-se como nunca o fez antes. Porque? Porque é nessa altura que tudo o que não fazia sentido, passa a fazer. É quando sentimos que o nosso coração ganhou uma nova dimensão que pensávamos não existir. É quando a nossa alma desperta para uma nova magnitude que poderia parecer utópica. Por isso o desejo da carne e de propriedade não passa de uma ilusão e mentira que damos a nós mesmos. Porque quando o Amor se revela de ambos os lados, a verdade que escapava perante os nossos olhos surge do nada, e nos ilumina como nunca fomos iluminados antes. Quando o Amor acontece, a pessoa que tens ao teu lado, é assertiva na conversa. Não te dá tretas. Dá sim a segurança que tu sabes que precisas. Que não dá desculpas perante factos irrefutáveis. Que é um elemento facilitador e não de criar barreiras que nada mais são que obstáculos para a evolução da nossa vida. Que faz de ti a prioridade da vida e não uma opção de vida entre tantas outras. Que faz com o que o Sol brilhe, mesmo quando se instala no céu a maior das tempestades de todo o sempre. Que não tenha receio de mostrar que ama, seja sozinhos ou perante um Mundo inteiro. Que faça com que te sintas o centro de um grandioso plano de vida e que faça com que as certezas suprimam toda e que qualquer dúvida. Que te abrace num dia mau, não porque te sentes mal, mas porque será sempre o teu refúgio do Mundo. E que esse abraço seja a melhor coisa do teu dia. Quando o Amor acontece, essa pessoa torna-se parte de nós, fonte de inspiração, de emoção, de paixão, de toda a energia do coração. Saber esperar por essa pessoa é uma virtude enorme que mostra bem a tua personalidade. Saber cair nos antros do desejo, só para mascarar uma carência, ausência ou outro qualquer factor, nada mais é que atirares areia aos teus olhos, quebrares o teu espírito e prolongares esse sentimento vazio e inócuo que nunca te dará qualquer tipo de felicidade." Paulo César

terça-feira, 7 de abril de 2015

Quando tomo as minhas decisões, raramente volto atrás. Por mais que possam ser erradas, por mais que as pessoas me possam tentar ver e convencer do contrário, eu quando dou um passo em frente, não volto a ir para o mesmo sitio de onde decidi sair. A faculdade foi uma delas, tu vais ser a outra. Estou consciente do quanto te amo, do quanto quero a minha vida ao teu lado, do que estou disposta a fazer para ficar contigo. Mas tu não me amas como dizes, não podes amar. E chega de desculpas. Se calhar não estás mesmo pronta para ter um namoro como já disseste mais que uma vez , só tenho pena que não tenhas pensado nisso antes de mo pedires. É quase impossível amar como te amo, e ir embora. Amar como te amo e não te beijar nunca mais. Amar como te amo e ser só tua amiga. Mas é mais impossível ainda amar como te amo e fazeres me sentir ridícula por acreditar que me amas como te amo quando não sabes mostra - lo. Parece que tens dias marcados para o fazer.
Chega. Estou a dar um passo em frente.

segunda-feira, 6 de abril de 2015

As pequenas coisas da vida são as que mais feliz me fazem. Posso esquecer-me de todos os presentes que já me deram, mas jamais me esqueço de um abraço dado na altura certa, um bilhete posto à escondidas dentro da mala, um telefonema só para dizer Amo-te. O escreverem o teu nome numa parede juntamente com um coração. Quando se lembram de ti sem esperares, quando te dão valor. Sou feliz e agradecida por em algum momento da minha vida terem partilhado momentos destes comigo. Por algumas pessoas ainda o saberem fazer, sem me falharem.

sexta-feira, 3 de abril de 2015

A de amor

O que me faz amar-te é muito mais do que te posso dizer.
Apaixonei - me por ti devagar, aos poucos, quase sem notar, quase sem querer. Mas é muito mais aquilo que me faz amar-te do que o que pode afastar de ti. Se te visses com os meus olhos, apaixonavas-te também. De certeza. Pela tua maneira de ser, pelo teu lado despreocupado e pelo responsável. Os teus olhos, a tua boca, as tuas mãos, o teu pescoço, a tua língua, todos os recantos do teu corpo. A tua maneira de ser forte, determinada, lutadora, ambiciosa. Se te visses com os meus olhos apaixonar-te-ias tal como eu, seria impossível que isso não acontecesse. Pela tua voz ao meu ouvido, os teus lábios a dizerem que me amas, a amarem - me como só tu sabes  fazer. E o teu cuidado, a tua preocupação comigo, o carinho e o amor que me dás, sempre. Não quero o fim daquilo que me faz feliz. Quero ver-te sempre com estes olhos. Quero amar-te sempre com os olhos, e com a boca e com o mais profundo e verdadeiro que existe em mim. E não quero que te vejas com os olhos que te vejo, porque para apaixonada desta maneira por ti, já basto eu.

quinta-feira, 26 de março de 2015

Às vezes não é fácil acreditar que o que nos espera é bom. Que o caminho, por mais esburacado que seja, quando chegar ao fim vai valer a pena. Não é fácil acreditar que pode resultar, que vai resultar, porque se não resulta no presente, porque é que o futuro será melhor? Se as coisas não mudam agora porque hão de mudar amanhã? Se há coisas sempre iguais. Se os motivos são sempre os mesmos, se o que nos faz sentir mal se mantêm porquê que acreditar num futuro? E se não acreditarmos, faz sentido continuar? Se não acreditarmos vamos lutar pelo quê? Vamos trabalhar para que? Investir porque?
A merda toda, mas a merda mesmo, que não tem outro nome, é que as pessoas não se sabem por no lugar umas das outras. E quando começamos a deixar de acreditar, não nos sobra mais nada.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Já estive tempo demais numa relação onde senti demasiadas vezes que não davam o mesmo que eu. Sempre a dar oportunidades umas atrás das outras, para me mostrarem que não era bem assim, que podia melhorar e mudar. Estou farta que não pensem em mim, a história repete-se. Está - se numa relação mas não importa o que o outro pensa, se o outro está mal com o que estamos a fazer, sentes-te mais uma vez magoada, sentes que não te amam como dizem, porque dizer a toda a hora é  muito bonito, o resto é que não.. Depois destas confusões todas, acho que cheguei ao meu limite, porque finalmente começa-me à apetecer que que tudo volte a ser como antes.
Tentamos que tudo corra bem, mas às vezes não vale a pena insistir em coisas que magoam mais do que nos fazem bem. Depois há pessoas que nos surpreendem, incrívelmente pela positiva, que tal focarmo-nos nessas?

sábado, 14 de fevereiro de 2015

Para mim o dia dos namorados é mais um dia de consumismo do que outra coisa. Nesse dia só vemos amor e corações, é uma alegria...ups, hipocrisia. Todo o mundo faz as pazes para comprar um peluchezinho fofo, para uma roupita jeitosa, mesmo que no dia seguinte os namorados sejam os mesmos, mas as trombas regressem logo a seguir porque no dia anterior era dia dos namorados, mas no dia seguinte já é um dia como os outros.
Durante o tempo que namorei, acho que em todos os dias dos namorados saí juntamente com a pessoa com que estava. É mais um dia para se mimar o outro e fazer o tempo valer a pena, mas se o dia dos namorados é  isso, então quase todos os dias durante os meus namoros,  foram dias dos namorados para mim. Sempre houve dias para passear, para um jantar, para uma prenda se apetecesse dar, para uma carta, para uma ida ao cinema, para ir à praia fumar um cigarro, para desenhar um coração na mão. Nunca precisei de esperar pelo dia 14 para isso. Todos os dias, eram meus e da pessoa com quem estava. Este ano vai ser o primeiro dia dos namorados que passo com esta pessoa. Mas todos os dias, de todos os meses, é o primeiro dia deste ano/mês que passamos a namorar. Todos os dias servem para namorar. Vamos ao cinema, como noutro fim de semana qualquer que vemos filmes no sofá, ou que vamos a algum lado. Com a diferença de que vamos ver amor por todos os recantos do centro comercial. Este dia não é especial para mim, tu és especial para mim. Um qualquer dia que me surpreendes, é  um dia especial. Quando fazemos amor, o dia torna-se especial. Quando vamos a algum lado, ou quando resolvemos não ir a lado nenhum e ficarmos simplesmente juntas, é especial para mim. E sinto que podemos ser especiais, ter algo especial,não no dia 14, mas todos os dias que nos amarmos mais um pouco.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

A confiança é a base de uma relação. Nunca isto fez tanto sentido para mim como agora. Talvez porque em todas as minhas relações anteriores nunca precisei de pensar muito nisso. Confiava de olhos fechados. Confiava acima de tudo. E nunca precisei de pensar nisso. Fazia parte. Mais que amor, amizade, companheirismo, era a confiança. E agora percebo isto, porque sem confiança não tens vontade de seguir em frente,  de lutar,  de acreditar que faz sentido. Desconfias de algo, magoa-te, acho que acaba logo aí. Não confias mais. E a confiança recupera-se alguma vez? Talvez. Mas não quando te escondem coisas que vens a saber pela boca dos outros. Por mais simples que sejam, não faz sentido. Quando amas de verdade, partilhas tudo. Não há filtros. Não vamos escolher umas coisas para dizer e outras para calar. Vamos partilhar porque é isso que se faz no amor. Partilha se muito mais que a cama, que as festas, que o sofá numa noite de filmes. Partilha se tudo. E nem se pensa muito nisso, conta - se porque sai, porque se confia. Tenho pena que não sejas assim para mim. Que tenha de saber coisas pela boca dos outros, ou sabe las por mim própria, sem que sejas tu a abrir a boca. Podes vir com todos os argumentos do mundo, que não são coisas importantes, que não achaste relevante contar, que tiveste um lapso de memória. Para mim não faz sentido, não tem lógica, não tem '' remédio''. A seu tempo o que é nosso, vem parar às nossas mãos, o nosso tempo não deve ser agora.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Passado um mês...

Já tive momentos perfeitos contigo. Em pouco tempo a namorar, embora a amizade já venha de longos anos, eu sinto que já alcancei momentos perfeitos, alturas em que o meu coração quase explodiu de amor, momentos em que olhei para ti e senti que és a pessoa certa para mim,  apesar de todos os nossos defeitos e das batalhas que temos de enfrentar. Houve momentos maus, já quis desistir, vou ao tudo e ao nada contigo, e às vezes sinto-me cansada por não conseguirmos estar em sintonia.
Haver só uma amizade é uma coisa, lidar com essa pessoa como amor, amante, e assumir um compromisso, é outra. As expectativas em relação a ti sempre foram altas, demasiado altas, e aí o erro é meu. Ando a melhorar, pelo menos em relação ao que espero de ti. Não posso subir muito alto, porque já caí, e no amor, por mais que se perca a cabeça, tento manter a minha racionalidade. Ainda vamos no princípio de uma longa história, espero eu. Página a página, letra a letra, palavra a palavra, estou a escreve-la contigo. Quero dar-te tudo de mim. Quero que o tempo não seja em vão.. que se por um qualquer acaso, o destino, ou outra razão,  não fique contigo tu consigas dizer : Não ficou comigo, mas enquanto esteve do meu lado, amou-me profundamente, da melhor maneira que alguma vez soube amar na vida dela.

Acredita, é verdade. Que venham mais meses. Que sejam melhores.

domingo, 8 de fevereiro de 2015

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Tinha isto nos rascunhos..

Sempre que me deito contigo, seja na cama,  no sofá, no carro, ou noutro sitio qualquer,  eu sinto uma necessidade constante de te cheirar. Enterro o meu nariz no teu pescoço. Essa tua pele, apetece-me lambe-la. As minhas mãos querem tanto apertar - te com força, até que fiques com marcas, queria estar mais em ti, mais do que dentro de ti, não dá para explicar. Sinto-o na pele e não há explicação. Mas esse teu cheiro, tão teu, tão diferente.. não é  o perfume, esse qualquer corpo diferente poderia ter, é o cheiro da pele. Inconfundível. Viciante. Irresistível. Fecho os olhos enquanto te cheiro o pescoço. Respiro pela boca. Parece que te entranhas em mim, quase como se te snifasse, quase como se fosses a minha maior dependência,  sem a qual não consigo viver. E por isso  vivo com ela, mesmo tendo a certeza que o que me dá vida hoje, me vai matar amanhã.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

P de pai, mas nem tanto

Às vezes queria perguntar-te porquê? Só isso. Olhar para esses teus olhos, que tristemente já quase não me lembro como são, e perguntar-te porquêO que vês quando olhas para mim? Pensas em mim algumas vezes? O que vês de mal em mim? Que espécie de pessoa sou para ti? Porque é que me abandonaste? Diz me todos os defeitos que tenho que te fizeram esquecer-me? Quantos são? Como pudeste ser o meu espelho um dia? Como conseguiste rir-te tanto comigo e agora já não saberes qual o som da minha gargalhada? Agradeço-te por teres saído da minha vida? Tornei-me melhor pessoa depois disso? Quantas feridas me fizeste? Quantas te fiz eu? Bebes e pensas em mim? Chego-te ao pensamento durante as tuas ressacas? Nunca pensas? Tens consciência das tuas falhas?  Do mal que fazes?  Da falta que fizeste?  Sabes quantas vezes chorei  por ti? Quantas vezes escrevi que te odiava enquanto chorava por saber que nunca serei capaz de fazê-lo? Sabes que já te desejei mal? Tanto ou mais quanto o mal que nos fizeste a nós? Afinal não era só: ''porquê?'' Haviam tantas perguntas. Morrem comigo. Como eu morri para ti. Gostas mais de mim em silêncio, eu sei. Hás de ensurdecer com ele.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Quatro da manhã...

São quatro da manhã. Não consigo dormir. Já se foram alguns cigarros. Já rabisquei num caderno. Já chorei. Já sorri. Não sei. Quer dizer, sei. Precisamos de ser mais loucos uns pelos outros. Fazer surpresas. Ser uma surpresa de vez em quando. Precisamos de fazer mais amor. De fazer onde nos apetecer. De correr riscos. De fazer em sítios públicos. De correr. Fugir. Rir até não aguentar mais. Precisamos de mais gritos de loucura. De bilhetes. Bilhetes em todo o lado. De escrever mais. Escrever sempre que apetecer. No papel, nos vidros, no corpo, nas paredes. Precisamos de nos sentir  loucos pelo outro, vê- lo louco por nós, sermos  loucos juntos. Amarmos  essa loucura. Querermos permanecer nela. 

Tantas vezes fui louca, tantas vezes achei que a minha loucura era o que de mais lúcido tinha na vida.

domingo, 1 de fevereiro de 2015

A, de Amor e de ti.

Tenho coisas aqui dentro por dizer. Amo-te. Oh, mas juro que te amo tanto. Apetecia-me dizer-te isto a toda a hora. Dizer-te ao ouvido, gritar, escrever na tua pele, dizê-lo na tua boca- porque eu amo-te tanto, mais do que podes imaginar. Vou de mãos dadas com os meus medos, mas na outra mão são os teus dedos que entrelaçam os meus, e ai de quem diga que a tua mão não é o encaixe perfeito da minha, porque é. Juro que é. Quero largar o que trago a pesar-me no peito porque não cabe mais nada, além do amor que sinto por ti. E ai de quem diga que é pouco, porque eu quase o sinto saltar-me do peito. Juro que sinto. Amar como te amo agora , é querer que fiques nos meus braços e que dívidas comigo as tuas dores, mais do que a tua felicidade, não posso curar todas as tuas feridas, juro que o faria se conseguisse, mas não saio do teu lado, mesmo que não me queiras lá. Porque te amo. E tudo o que é teu, é meu, e o que é meu, é teu. Amar-te assim, é querer ver-te sorrir, e ai de quem diga que não tens o sorriso mais bonito do mundo, porque juro que tens. És doce, quero-te tanto. Amar-te assim, desta maneira é amar-te sempre mais, sempre com mais força. Eu juro que só quero ficar contigo.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Amor ?

Não tenho dúvidas que te amo. Não tenho mesmo. Desde a primeira altura que decidi dizer-te que sentia algo por ti, que nunca tive dúvidas. Era verdade, sempre foi, eu estava realmente a começar a sentir as coisas de maneira diferente, estava a começar a amar todos os dias mais, estava a ficar apaixonada. Sempre tive noção de que não estavas a tapar-me nenhum buraco, porque já não havia um vazio por preencher em mim quando te comecei a querer assim. Em mim estava tudo bem resolvido, e eu só queria estar completa e feliz sozinha. Até te começar a amar, e saber que eras um caminho demasiado perigoso para mim. Por tudo. Pela tua maneira de ser, de fugires quando tens problemas, por seres maravilhosamente apaixonante e eu não gostar de me meter em coisas que não consiga desejar que sejam para sempre. Podem não durar a eternidade, mas enquanto amo é o que quero. Que dure para sempre. E deve ser por isso que as ditas "curtes" nunca foram feitas para mim, e nunca consegui ser adepta de amores só de uma noite. Porque quero sempre. Quero tudo. Se as coisas não correrem bem, como já aconteceu até agora, não vou cortar os pulsos por ter pensado que aquela pessoa ia ficar comigo até ao fim, vou sofrer, chorar, e curar-me outra vez, mas só sei amar desta maneira. E por isso amo-te assim. Desta forma irracional, incontrolável, e muitas vezes, insuportável.
Sou complicada, sempre fui. Não sou perfeita, nem estou perto de o ser, também nunca tentei, nem quero. Somos feitos para errar. Para perdoar os erros dos  outros, para sermos perdoados. Somos feitos para nos aperfeiçoarmos aos poucos, mutuamente, mesmo sem nunca chegarmos a atingir a perfeição. Magoaste-me. E não sei se consigo seguir em frente. Tenho tanto medo. Há dias que tenho a certeza que vamos conseguir, há outros que penso "porque é que estou a enganar-me a mim própria achando que alguma vez vou conseguir por uma pedra sobre este assunto, sabendo que te continuas a dar com ela? " Por mais que não queira, é isto que sinto. É uma ferida e não está a sarar. Porque basta ver que estavas a falar com ela por um segundo, e é um dedo na ferida. A fazer força, a magoar. Será que lhe continuas a dizer coisas que me continuariam a magoar se as lê-se outra vez? Será que não é nada de mais? Basta ouvir o nome, e lá vem outra vez, tudo. E dói. Continua a doer. Por mais que eu tente não pensar, por mais que tente ignorar e lembrar me só do quanto quero a vida do teu lado, está aqui, sou assim.
Não é por mal, não é por querer. Eu não queria nada. Não queria mesmo. Só te queria  ti. Estar bem contigo. Viver este amor..
Posso perder muito por ser assim, é uma verdade, mas não posso permitir perder-me de mim própria.

domingo, 25 de janeiro de 2015

tumblr

Já me tinha esquecido que criei um tumblr na altura que criei o blogue. Voltei a andar por lá também. As vezes uma imagem vale mais que mil palavras. 

www.dentrodemim13.tumblr.com 

Apareçam por lá também. 

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

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"Ontem duas pessoas de planetas distintos questionaram-me sobre a minha recente amargura (...) já me conheci triste, preocupada, angustiada, mas não amarga. Sei (e só sei porque vejo uma série plena de acontecimentos existenciais) que tenho o direito de estar estilhaçada e escolher o tempo e a forma para colar os pedaços. Sei que continuo doce. Não quero ser amarga. Não quero mesmo... "

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

De mim, para ti

Queria conseguir estar contigo normalmente outra vez. Queria esquecer-me do que vi. Queria olhar para tua cara e sentir que te amo, e não estar a pensar o que será que lhe disseste mais no dia de hoje. Se estás a pensar nela. Se sonhas com ela quando dormes na minha cama, se estás bem mesmo sabendo que provavelmente nunca vais gostar de ninguém como gostaste dela. Acreditei tanto em ti. Tive medo, mas acreditei.  E agora sinto que não temos nada, quando ontem achava que tínhamos tudo para dar certo. O que te vi a dizer, magoava- me fosse com quem fosse, mas com ela ainda mais. Como é óbvio.  Como é natural. E tu não entendes, ou dizes que entendes, mas na realidade doi-me o coração. Sinto me desiludida e ainda agora começámos. Como posso continuar assim? Para ti não tem mal, não tem esse sentido, para mim foi uma tristeza. Desculpa não conseguir mais, quem me dera conseguir continuar a lutar por ti. Mas foste tu que me puseste assim, foda-se, foste tu. E é suposto fazer o que agora? Ignorar o que sinto? Esquecer me? Fingir que está tudo bem?Quantas vezes vou pensar o que lhe estas a dizer ? Como posso confiar em ti? Nunca te faria isto. Nunca mais falei com ele sobre o que sentia por ele, porque que tens a necessidade de continuar a falar sobre isso com ela? Amo-te mais do que queria, do que devia. Fizeste me sentir coisas que não tinha sentido até agora, mas é demais para mim aguentar certas coisas. Já namorei antes, desculpei más atitudes, falhas, tudo em relação à personalidade da outra pessoa, coisas que se moldaram e melhoraram com o tempo. Mas nunca senti que traissem a minha confiança. Nunca. E isso é das coisas que acho não conseguir perdoar. Não precisas que te desculpe de nada. Nao mesmo. Nao me deves nada. Precisavas só de não ter estragado o que havia entre nós. Precisavas de não me ter feito isto. Precisavas de ter pensado melhor antes de dizer certas coisas. Ter pensado em mim, no que eu sentiria se alguma vez fosse ler aquilo, mesmo que nunca chegasse a ler. Não espero que entendas. Nem eu queria entender. Tenho a certeza que vais ser feliz. Que vais amar alguém mais do que a amaste a ela, ou mesmo a mim. É fácil, tão fácil amar-te. O difícil é esquecer-te, mas essa parte é comigo.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Pensava que tinha comecado o ano da melhor forma. Pensava tantas coisas. Nao consigo parar de chorar. Sinto me usada, triste, quase traida. Traida em palavras. Em pensamentos. Juro que por dentro parece que estou desfeita. 
Tive uma má atitude. Mas tudo o que vi depois... não dá mais.. eu não mereço. Tenho a certeza que ficas melhor do que eu, e ainda bem.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Amor

Hoje já é dia 13, mas à dois dias atrás foi dia 11. Só um dia, só um número, mas passou a ser nosso. Não preciso de um dia para te amar de forma especial, até porque o que sinto por ti não pára
de crescer, e todos os dias são feitos de números diferentes. Perguntaste se queria namorar contigo. Já o tinha pensado algumas vezes. Em pergunta-lo, ou imaginar quando me perguntarias a mim. No entanto, já era tua mesmo sem essas perguntas. O meu pensamento é em ti, a minha boca quer a tua, a minha pele sabe a ti. Sem perguntas, sem respostas, sem datas, sem números, sem dúvidas, já era tua. Não sou boa a reagir a surpresas, assim como não sou boa em tantas outras coisas, mas amo-te. Tornaste este dia especial para mim. Por tudo. E há muito tempo que não me sentia tão feliz. Só me apetece sorrir. Ali, deitada contigo naquela cama, tudo desapareceu à minha volta.. naquele dia, não houve mundo, nem outras pessoas, nem outros pensamentos. Só tu e eu.. só os teus olhos, o teu sorriso, o teu beijo, as tuas mãos e a certeza de que me estou a perder no caminho certo. Estou a sufocar de amor. Completamente. Que não me devolvam o ar, por favor.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Sinto-me esquisita. Estou numa fase da minha vida tão estranha que nem dá para explicar. Estou cansada da faculdade, farta, das pessoas, os professores, as matérias super teóricas, tudo. Só o estágio valeu a pena. Apesar disso, não me dá vontade de continuar lá. No entanto sei que nasci para isto. As crianças. O ajudar a crescer, aprender, conhecer. Mas agora pegava numa mochila e ia me embora daqui. Ia para um sítio qualquer. Longe de toda a gente que me cansa. Ver pessoas novas, cheiros novos, caminhos diferentes. Ia fazer o que me apetecesse. Cada dia, um dia diferente. Onde o vento me levasse. Depois logo se via. É isto que realmente gostava de fazer agora.



P.s- trazia-te comigo, obviamente.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Amor

Uma das coisas que tens de aprender se ficares comigo, é a não duvidar quando digo que te amo. Estou a amar-te mesmo. De verdade. Completamente. Não podes ter dúvidas de algo que eu não tenho. Tens de fechar os olhos e pensar na minha boca. Quando me beijas, não sentes amor? Quando me tocas e a pele se arrepia, amo-te. Quando te toco e oiço a tua respiração no meu ouvido, quero-te, quero-te desalmadamente porque te amo.Quando me encosto a ti, sinto o teu cheiro, estou a amar-te. Quando penso em ti, te mando uma mensagem, quando te chamo, quando dizes que vens, o meu coração... ai, estou a amar-te. Quando olho para esses olhos, quando sorris com um ar feliz, amo-te. Quando te dou a mão, quando me abraças, amo-te, estou a amar-te, é amor.  Permite-te ser amada porque eu não estou a conseguir fazer outra coisa.


sábado, 3 de janeiro de 2015

quem não gostar de asneiras não leia isto

Estou bêbeda. Talvez não devesse escrever. Dou tantos erros, mas o correios automático serve para isso mesmo. Para nós corrigir quando já não conseguimos fazê lo. Amanhã talvez apague isto. Ou talvez não.  Não devo nada a ninguém. Não preciso que ninguém veja, goste, opine sobre a minha vida. Amo-te foda-se, mas não é isso que está em causa aqui. Não consigo amar-te mais com o que trazes contigo as costas. Não consigo e acabou. Parece que estou a sufocar por dentro. Não sabes o que me fazes. Não queres saber caralho. Vá, bora, sem stress, traz a rapariga de quem gostaste antes para ao pé de mim. Traz à vontade. Vai busca la.  Senta a ao pé de ti. Faz o que quiseres com ela. Não há problema. Tu antes querias ficar com ela, agora são como irmãs.  E eu que agora gosto de ti tenho que levar com isso. Não faz mal. Então eu ainda me estou a habituar a isto que sinto, eu ainda estou a descobrir que te amo todos os dias mais, mas já tenho de levar com ela e contigo. Claro que sim. Faz todo o sentido. Já te disse milhentas vezes AGORA NÃO.  Já recusei ficar contigo quando sei que ela vai aparecer, beber café contigo e com ela, mas depois digo te para irmos a algum sitio e tu resolves chama la.  Claro. É bom.  É agradável. Mas só se for para ti caralho. Para mim não. Quando fui ao cinema com ele disseste me que isso te magoava e que ainda te estavas a habituar a ideia de me amares já tinhas que te habituar ao facto de eu querer continuar a ser amiga dele. Sabes quantas vezes já disse que não? Quanto cafés não fui e tu não sabes. Quantos cigarros podia ir ter fumado e não fui, quantos filmes já podia ter ido ver e não vi? Porque penso em ti caralho. Penso em ti foda se. E não te quero magoar, não te quero esconder as coisas, não quero que te sintas mal quando as souberes, por isso não as faço.  Para que caralho? Para que se no fim eu não estou pronta e tu a trazes para ao pé de mim , para uma coisa que eu te convido? Epa as amizades são mais importantes que o amor. Parabéns.  Fica com ela. Com a tua amiga do fundo do coração, mais que uma irmã, que uma mãe, o que quiseres. Eu não tenho que estar a investir numa coisa que me faz sentir assim. Eu não tenho que fazer por ti o que tu não fazes caralho. Chega. Acabou. A culpa não é tua. A culpa é minha. Toda minha. Por ter começado a amar te assim. Por saber como isto ia ser e meter me nisto à mesma. A culpa é minha caralho. Toda minha, e nisso tens toda a razão.  Leva a contigo. É tua.

sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

Para mim é nas coisas mais simples que vejo os maiores gestos de amor. 
Para mim perdem todo o valor a partir do momento que depois te atiram as coisas à cara.

quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

Olá 2015

2014 foi um ano difícil. Não há dúvidas disso. Um ano que me levou coisas que pensei que não fossem chegar ao fim, um ano que me fez mudar, um ano em que chorei demasiadas vezes sozinha no meu quarto. Chorei pelo meu irmão, por estar longe dele, dias e dias a fio. Passei meses adormecida por dentro, sozinha, quase morta. Só eu sei a dor que senti todos os esses dias, e ninguém a pode imaginar. Chorei quando aquele que eu pensava ser o homem da minha vida resolveu deixar-me e ao mesmo tempo parecia continuar a querer-me presa a ele. Chorei de desilusão, de medo de ficar sem alguém que fazia parte da minha vida e de todos os meus planos. Neste aspecto posso dizer : chorei tempo demais. E depois acordei outra vez para a vida, e pensei que há dores que se superam com o tempo e ele foi uma delas. Cortei. Deixei de falar, de ver, de pensar. Fiz o luto do meu amor, e deixei-o morrer em mim. Depois dei outra oportunidade, para voltarmos a tentar ser amigos, sem rancor e sem mal entendidos. E estamos ligados um ao outro. Sempre. Consegui deixar de ama-lo daquela maneira, e juntos conseguimos continuar a amarmo-nos à nossa maneira, sempre cúmplices como desde o primeiro dia que pisamos a mesma sala de aula. Agradeço ao destino te-lo tirado da minha vida, mas ter-mo dado outra vez. Na verdade estamos bem melhor assim. Agradeço o meu irmão ter estado longe, agradeço ainda mais por estar comigo agora. Por ser mais homem. Por ser mais meu outra vez. 2014 ainda me pregou mais umas quantas partidas, mas sempre com a mesma lição : fazer me perceber que todos os maus momentos que passo, servem para me trazer algo melhor no fim. Às vezes demoro mais a aceitar isso, mas acabo sempre por percebe-lo.
Ainda foi em 2014 que te comecei a amar assim, a ti, que me estragas a vida e me dás vontade de vive-la ao teu lado. Talvez as coisas tenham saído da minha vida aos poucos, para que eu pudesse finalmente tropeçar em ti. Talvez as tuas coisas nunca tenham resultado para que possas resultar comigo. À meia noite foste o primeiro dos meus desejos. Que 2015 seja o nosso ano. Que possa ficar contigo enquanto sentir que me amas. Que tenhas paciência para mim e que eu saiba respirar fundo e pensar antes de falar. Que me continues a surpreender um dia após o outro. Se tiver de ser será. Não tenhamos pressa, mas não percamos tempo. Está nas nossas mãos, agarrar ou deixar escapar, lutar ou desistir... que saibamos sempre tomar as melhores decisões. É o que espero para nós. Agradeço aos meus amigos, os poucos que considero verdadeiros, mas os que continuam comigo. E agradeço aos que me têm vindo a desiludir ao longo do tempo, fazem-me manter-me ciente de que desilusões vão sempre fazer parte dos anos todos que ainda tenho pela frente. À minha família, o eterno pilar da minha vida, são a minha casa 365 dias por ano, o meu calor, a minha alegria. Que não fique nada por dizer, que às vezes no silêncio se diga mil e uma frases, que todos os dias haja abraços, beijos, olhares, amor e amigos. Que as zangas não sejam sem motivos, que saibamos dar o braço a torcer, lutar pelo que queremos, perdoar quem se mostra arrependido, e pedir desculpa quando sabemos que o erro foi nosso. Que consigamos evitar ao máximo magoar aqueles que nos amam, que não nos sujeitemos a ser a segunda opção de ninguém, que tenhamos consciência do nosso valor sem nos deixarmos afastar da pessoa que realmente somos. Que o amor nos bata à porta, que não tenhamos medo de abri-la. Abrir as portas, as janelas, abrir tudo e deixa-lo entrar sem medos. Para que possa ficar o tempo que fizer sentido que fique. Como eu costumo dizer, e repito-o agora: Não há tempo a perder, há tempo a aproveitar.