segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Amor ?

Não tenho dúvidas que te amo. Não tenho mesmo. Desde a primeira altura que decidi dizer-te que sentia algo por ti, que nunca tive dúvidas. Era verdade, sempre foi, eu estava realmente a começar a sentir as coisas de maneira diferente, estava a começar a amar todos os dias mais, estava a ficar apaixonada. Sempre tive noção de que não estavas a tapar-me nenhum buraco, porque já não havia um vazio por preencher em mim quando te comecei a querer assim. Em mim estava tudo bem resolvido, e eu só queria estar completa e feliz sozinha. Até te começar a amar, e saber que eras um caminho demasiado perigoso para mim. Por tudo. Pela tua maneira de ser, de fugires quando tens problemas, por seres maravilhosamente apaixonante e eu não gostar de me meter em coisas que não consiga desejar que sejam para sempre. Podem não durar a eternidade, mas enquanto amo é o que quero. Que dure para sempre. E deve ser por isso que as ditas "curtes" nunca foram feitas para mim, e nunca consegui ser adepta de amores só de uma noite. Porque quero sempre. Quero tudo. Se as coisas não correrem bem, como já aconteceu até agora, não vou cortar os pulsos por ter pensado que aquela pessoa ia ficar comigo até ao fim, vou sofrer, chorar, e curar-me outra vez, mas só sei amar desta maneira. E por isso amo-te assim. Desta forma irracional, incontrolável, e muitas vezes, insuportável.
Sou complicada, sempre fui. Não sou perfeita, nem estou perto de o ser, também nunca tentei, nem quero. Somos feitos para errar. Para perdoar os erros dos  outros, para sermos perdoados. Somos feitos para nos aperfeiçoarmos aos poucos, mutuamente, mesmo sem nunca chegarmos a atingir a perfeição. Magoaste-me. E não sei se consigo seguir em frente. Tenho tanto medo. Há dias que tenho a certeza que vamos conseguir, há outros que penso "porque é que estou a enganar-me a mim própria achando que alguma vez vou conseguir por uma pedra sobre este assunto, sabendo que te continuas a dar com ela? " Por mais que não queira, é isto que sinto. É uma ferida e não está a sarar. Porque basta ver que estavas a falar com ela por um segundo, e é um dedo na ferida. A fazer força, a magoar. Será que lhe continuas a dizer coisas que me continuariam a magoar se as lê-se outra vez? Será que não é nada de mais? Basta ouvir o nome, e lá vem outra vez, tudo. E dói. Continua a doer. Por mais que eu tente não pensar, por mais que tente ignorar e lembrar me só do quanto quero a vida do teu lado, está aqui, sou assim.
Não é por mal, não é por querer. Eu não queria nada. Não queria mesmo. Só te queria  ti. Estar bem contigo. Viver este amor..
Posso perder muito por ser assim, é uma verdade, mas não posso permitir perder-me de mim própria.

domingo, 25 de janeiro de 2015

tumblr

Já me tinha esquecido que criei um tumblr na altura que criei o blogue. Voltei a andar por lá também. As vezes uma imagem vale mais que mil palavras. 

www.dentrodemim13.tumblr.com 

Apareçam por lá também. 

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

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"Ontem duas pessoas de planetas distintos questionaram-me sobre a minha recente amargura (...) já me conheci triste, preocupada, angustiada, mas não amarga. Sei (e só sei porque vejo uma série plena de acontecimentos existenciais) que tenho o direito de estar estilhaçada e escolher o tempo e a forma para colar os pedaços. Sei que continuo doce. Não quero ser amarga. Não quero mesmo... "

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

De mim, para ti

Queria conseguir estar contigo normalmente outra vez. Queria esquecer-me do que vi. Queria olhar para tua cara e sentir que te amo, e não estar a pensar o que será que lhe disseste mais no dia de hoje. Se estás a pensar nela. Se sonhas com ela quando dormes na minha cama, se estás bem mesmo sabendo que provavelmente nunca vais gostar de ninguém como gostaste dela. Acreditei tanto em ti. Tive medo, mas acreditei.  E agora sinto que não temos nada, quando ontem achava que tínhamos tudo para dar certo. O que te vi a dizer, magoava- me fosse com quem fosse, mas com ela ainda mais. Como é óbvio.  Como é natural. E tu não entendes, ou dizes que entendes, mas na realidade doi-me o coração. Sinto me desiludida e ainda agora começámos. Como posso continuar assim? Para ti não tem mal, não tem esse sentido, para mim foi uma tristeza. Desculpa não conseguir mais, quem me dera conseguir continuar a lutar por ti. Mas foste tu que me puseste assim, foda-se, foste tu. E é suposto fazer o que agora? Ignorar o que sinto? Esquecer me? Fingir que está tudo bem?Quantas vezes vou pensar o que lhe estas a dizer ? Como posso confiar em ti? Nunca te faria isto. Nunca mais falei com ele sobre o que sentia por ele, porque que tens a necessidade de continuar a falar sobre isso com ela? Amo-te mais do que queria, do que devia. Fizeste me sentir coisas que não tinha sentido até agora, mas é demais para mim aguentar certas coisas. Já namorei antes, desculpei más atitudes, falhas, tudo em relação à personalidade da outra pessoa, coisas que se moldaram e melhoraram com o tempo. Mas nunca senti que traissem a minha confiança. Nunca. E isso é das coisas que acho não conseguir perdoar. Não precisas que te desculpe de nada. Nao mesmo. Nao me deves nada. Precisavas só de não ter estragado o que havia entre nós. Precisavas de não me ter feito isto. Precisavas de ter pensado melhor antes de dizer certas coisas. Ter pensado em mim, no que eu sentiria se alguma vez fosse ler aquilo, mesmo que nunca chegasse a ler. Não espero que entendas. Nem eu queria entender. Tenho a certeza que vais ser feliz. Que vais amar alguém mais do que a amaste a ela, ou mesmo a mim. É fácil, tão fácil amar-te. O difícil é esquecer-te, mas essa parte é comigo.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Pensava que tinha comecado o ano da melhor forma. Pensava tantas coisas. Nao consigo parar de chorar. Sinto me usada, triste, quase traida. Traida em palavras. Em pensamentos. Juro que por dentro parece que estou desfeita. 
Tive uma má atitude. Mas tudo o que vi depois... não dá mais.. eu não mereço. Tenho a certeza que ficas melhor do que eu, e ainda bem.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Amor

Hoje já é dia 13, mas à dois dias atrás foi dia 11. Só um dia, só um número, mas passou a ser nosso. Não preciso de um dia para te amar de forma especial, até porque o que sinto por ti não pára
de crescer, e todos os dias são feitos de números diferentes. Perguntaste se queria namorar contigo. Já o tinha pensado algumas vezes. Em pergunta-lo, ou imaginar quando me perguntarias a mim. No entanto, já era tua mesmo sem essas perguntas. O meu pensamento é em ti, a minha boca quer a tua, a minha pele sabe a ti. Sem perguntas, sem respostas, sem datas, sem números, sem dúvidas, já era tua. Não sou boa a reagir a surpresas, assim como não sou boa em tantas outras coisas, mas amo-te. Tornaste este dia especial para mim. Por tudo. E há muito tempo que não me sentia tão feliz. Só me apetece sorrir. Ali, deitada contigo naquela cama, tudo desapareceu à minha volta.. naquele dia, não houve mundo, nem outras pessoas, nem outros pensamentos. Só tu e eu.. só os teus olhos, o teu sorriso, o teu beijo, as tuas mãos e a certeza de que me estou a perder no caminho certo. Estou a sufocar de amor. Completamente. Que não me devolvam o ar, por favor.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Sinto-me esquisita. Estou numa fase da minha vida tão estranha que nem dá para explicar. Estou cansada da faculdade, farta, das pessoas, os professores, as matérias super teóricas, tudo. Só o estágio valeu a pena. Apesar disso, não me dá vontade de continuar lá. No entanto sei que nasci para isto. As crianças. O ajudar a crescer, aprender, conhecer. Mas agora pegava numa mochila e ia me embora daqui. Ia para um sítio qualquer. Longe de toda a gente que me cansa. Ver pessoas novas, cheiros novos, caminhos diferentes. Ia fazer o que me apetecesse. Cada dia, um dia diferente. Onde o vento me levasse. Depois logo se via. É isto que realmente gostava de fazer agora.



P.s- trazia-te comigo, obviamente.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Amor

Uma das coisas que tens de aprender se ficares comigo, é a não duvidar quando digo que te amo. Estou a amar-te mesmo. De verdade. Completamente. Não podes ter dúvidas de algo que eu não tenho. Tens de fechar os olhos e pensar na minha boca. Quando me beijas, não sentes amor? Quando me tocas e a pele se arrepia, amo-te. Quando te toco e oiço a tua respiração no meu ouvido, quero-te, quero-te desalmadamente porque te amo.Quando me encosto a ti, sinto o teu cheiro, estou a amar-te. Quando penso em ti, te mando uma mensagem, quando te chamo, quando dizes que vens, o meu coração... ai, estou a amar-te. Quando olho para esses olhos, quando sorris com um ar feliz, amo-te. Quando te dou a mão, quando me abraças, amo-te, estou a amar-te, é amor.  Permite-te ser amada porque eu não estou a conseguir fazer outra coisa.


sábado, 3 de janeiro de 2015

quem não gostar de asneiras não leia isto

Estou bêbeda. Talvez não devesse escrever. Dou tantos erros, mas o correios automático serve para isso mesmo. Para nós corrigir quando já não conseguimos fazê lo. Amanhã talvez apague isto. Ou talvez não.  Não devo nada a ninguém. Não preciso que ninguém veja, goste, opine sobre a minha vida. Amo-te foda-se, mas não é isso que está em causa aqui. Não consigo amar-te mais com o que trazes contigo as costas. Não consigo e acabou. Parece que estou a sufocar por dentro. Não sabes o que me fazes. Não queres saber caralho. Vá, bora, sem stress, traz a rapariga de quem gostaste antes para ao pé de mim. Traz à vontade. Vai busca la.  Senta a ao pé de ti. Faz o que quiseres com ela. Não há problema. Tu antes querias ficar com ela, agora são como irmãs.  E eu que agora gosto de ti tenho que levar com isso. Não faz mal. Então eu ainda me estou a habituar a isto que sinto, eu ainda estou a descobrir que te amo todos os dias mais, mas já tenho de levar com ela e contigo. Claro que sim. Faz todo o sentido. Já te disse milhentas vezes AGORA NÃO.  Já recusei ficar contigo quando sei que ela vai aparecer, beber café contigo e com ela, mas depois digo te para irmos a algum sitio e tu resolves chama la.  Claro. É bom.  É agradável. Mas só se for para ti caralho. Para mim não. Quando fui ao cinema com ele disseste me que isso te magoava e que ainda te estavas a habituar a ideia de me amares já tinhas que te habituar ao facto de eu querer continuar a ser amiga dele. Sabes quantas vezes já disse que não? Quanto cafés não fui e tu não sabes. Quantos cigarros podia ir ter fumado e não fui, quantos filmes já podia ter ido ver e não vi? Porque penso em ti caralho. Penso em ti foda se. E não te quero magoar, não te quero esconder as coisas, não quero que te sintas mal quando as souberes, por isso não as faço.  Para que caralho? Para que se no fim eu não estou pronta e tu a trazes para ao pé de mim , para uma coisa que eu te convido? Epa as amizades são mais importantes que o amor. Parabéns.  Fica com ela. Com a tua amiga do fundo do coração, mais que uma irmã, que uma mãe, o que quiseres. Eu não tenho que estar a investir numa coisa que me faz sentir assim. Eu não tenho que fazer por ti o que tu não fazes caralho. Chega. Acabou. A culpa não é tua. A culpa é minha. Toda minha. Por ter começado a amar te assim. Por saber como isto ia ser e meter me nisto à mesma. A culpa é minha caralho. Toda minha, e nisso tens toda a razão.  Leva a contigo. É tua.

sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

Para mim é nas coisas mais simples que vejo os maiores gestos de amor. 
Para mim perdem todo o valor a partir do momento que depois te atiram as coisas à cara.

quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

Olá 2015

2014 foi um ano difícil. Não há dúvidas disso. Um ano que me levou coisas que pensei que não fossem chegar ao fim, um ano que me fez mudar, um ano em que chorei demasiadas vezes sozinha no meu quarto. Chorei pelo meu irmão, por estar longe dele, dias e dias a fio. Passei meses adormecida por dentro, sozinha, quase morta. Só eu sei a dor que senti todos os esses dias, e ninguém a pode imaginar. Chorei quando aquele que eu pensava ser o homem da minha vida resolveu deixar-me e ao mesmo tempo parecia continuar a querer-me presa a ele. Chorei de desilusão, de medo de ficar sem alguém que fazia parte da minha vida e de todos os meus planos. Neste aspecto posso dizer : chorei tempo demais. E depois acordei outra vez para a vida, e pensei que há dores que se superam com o tempo e ele foi uma delas. Cortei. Deixei de falar, de ver, de pensar. Fiz o luto do meu amor, e deixei-o morrer em mim. Depois dei outra oportunidade, para voltarmos a tentar ser amigos, sem rancor e sem mal entendidos. E estamos ligados um ao outro. Sempre. Consegui deixar de ama-lo daquela maneira, e juntos conseguimos continuar a amarmo-nos à nossa maneira, sempre cúmplices como desde o primeiro dia que pisamos a mesma sala de aula. Agradeço ao destino te-lo tirado da minha vida, mas ter-mo dado outra vez. Na verdade estamos bem melhor assim. Agradeço o meu irmão ter estado longe, agradeço ainda mais por estar comigo agora. Por ser mais homem. Por ser mais meu outra vez. 2014 ainda me pregou mais umas quantas partidas, mas sempre com a mesma lição : fazer me perceber que todos os maus momentos que passo, servem para me trazer algo melhor no fim. Às vezes demoro mais a aceitar isso, mas acabo sempre por percebe-lo.
Ainda foi em 2014 que te comecei a amar assim, a ti, que me estragas a vida e me dás vontade de vive-la ao teu lado. Talvez as coisas tenham saído da minha vida aos poucos, para que eu pudesse finalmente tropeçar em ti. Talvez as tuas coisas nunca tenham resultado para que possas resultar comigo. À meia noite foste o primeiro dos meus desejos. Que 2015 seja o nosso ano. Que possa ficar contigo enquanto sentir que me amas. Que tenhas paciência para mim e que eu saiba respirar fundo e pensar antes de falar. Que me continues a surpreender um dia após o outro. Se tiver de ser será. Não tenhamos pressa, mas não percamos tempo. Está nas nossas mãos, agarrar ou deixar escapar, lutar ou desistir... que saibamos sempre tomar as melhores decisões. É o que espero para nós. Agradeço aos meus amigos, os poucos que considero verdadeiros, mas os que continuam comigo. E agradeço aos que me têm vindo a desiludir ao longo do tempo, fazem-me manter-me ciente de que desilusões vão sempre fazer parte dos anos todos que ainda tenho pela frente. À minha família, o eterno pilar da minha vida, são a minha casa 365 dias por ano, o meu calor, a minha alegria. Que não fique nada por dizer, que às vezes no silêncio se diga mil e uma frases, que todos os dias haja abraços, beijos, olhares, amor e amigos. Que as zangas não sejam sem motivos, que saibamos dar o braço a torcer, lutar pelo que queremos, perdoar quem se mostra arrependido, e pedir desculpa quando sabemos que o erro foi nosso. Que consigamos evitar ao máximo magoar aqueles que nos amam, que não nos sujeitemos a ser a segunda opção de ninguém, que tenhamos consciência do nosso valor sem nos deixarmos afastar da pessoa que realmente somos. Que o amor nos bata à porta, que não tenhamos medo de abri-la. Abrir as portas, as janelas, abrir tudo e deixa-lo entrar sem medos. Para que possa ficar o tempo que fizer sentido que fique. Como eu costumo dizer, e repito-o agora: Não há tempo a perder, há tempo a aproveitar.