quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

É tão isto...

"Por isso preciso da vertigem da altura de me entregar a outro amor, não para esquecer o anterior porque não é possível esquecer quem se amou, mas para viver intensamente- e inteiramente- este.
É isso que este amor merece, é isso que eu mereço, que eu me entregue, sem medo de sentir a vertigem da altura de amar como se nunca se tivesse amado, de amar como se tivesse acabado de descobrir o amor, de saltar para dentro dele e mergulhar na sua profundidade. Preciso de me sentir rodeado de amor por todos os lados, preciso de me despir de todas as defesas, de dizer : estou aqui, sou teu. Todo teu. Deixa-me amar-te.
Não precisas de matar o amor que amaste, nem precisas de o esquecer ou tortura-lo. O que precisas é de viver o amor que tens, viver o agora, aquele que consegues agarrar porque é teu, o amor que te abraça, o amor que te faz suar neste momento, aquele que te faz desejar estar novamente vivo."

segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

"É ela que me mantém vivo e no entanto tenho a certeza de que se não fizer nada é ela que me vai matar."


Pedro Chagas Freitas


sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

Amor..

Acho que amor é quando aquela pessoa aparece e todas as outras desaparecem à tua volta. É quando a vez por perto não conseguires tirar os olhos dela pelo simples facto de teres à tua frente tudo o que queres para ti.
Acho que amor é teres vontade de fugir com aquela pessoa porque é ao pé dela que te sentes feliz.
Acho que amor, é ter o sabor da tua boca na minha, não tirar os teus olhos da cabeça, o teu corpo, o teu sorriso. Acho que amor é o meu corpo querer as tuas mãos, tremer só de pensar em ti.
Acho que amor é querer-te todos os segundos, por egoísmo, porque não há mais ninguém com quem queira estar, porque és tu e tu e tu. Hoje li : "se por poucos segundos valeu a vida toda: então é amor." 
Vales a pena em todos os segundos. Então é amor?

quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

O meu presente de todos os dias

Apetecia-me desembrulhar-te devagarinho, com cuidado, com amor. És o sentir mais estranho que já se passou na minha vida. Quando sinto que me devo afastar de ti, ao mesmo tempo sinto-me colada a ti. Não dá. Gostava de ter palavras para explicar o que vai aqui dentro, não as tenho. O meu coração bate depressa quando penso em ti, quero beijar-te, quero tanto beijar-te que pagava para o fazer agora. Quase que sinto as tuas mãos dentro da minha camisola, quase que vejo os teus olhos a olhar os meus, quase que oiço a tua voz a dizer: Amo-te.  E fico nervosa só de pensar, como se fosse a primeira vez. És o certo e o errado. Mas estou apaixonada. Estou mesmo. Estou prestes a dizer : Vem, podes estragar-me a vida que eu quero estragar a tua.

Feliz Natal


Um óptimo natal para todos. Que a magia do natal se instale nos vossos corações todos os dias.

terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Sweet November

Acabei de ver um filme lindo. Já posso ir dormir de sorriso nos lábios. Sweet November, como é que nunca tinha visto isto? Apesar de triste, é lindo. Os momentos que se vive com alguém que se ama, o ir sem medos, correr riscos, não pensar nas consequências, querer estar com a pessoa para o bem e para o mal, desistir de outras coisas por amor, porque amas, amas loucamente, desalmadamente, amas com alma de poeta, com toda a sede que só o verdadeiro amor te pode provocar.  E descobres que é isso o sentido da tua vida, é aí que queres estar todos os segundos. Tudo à tua volta desaparece. Porque amas. E não te sobra tempo para mais nada. Foi um amor assim que senti ao ver este filme. Há amores que são realmente só de filmes, embora acredite sempre que em alguma parte do mundo, alguém seja corajoso o suficiente para amar assim.

Bom dia


segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Deixar fluir

Hoje disseram-me que o que tem de ser, será. E é isso mesmo. Estou relaxada e há uns dias que não me sentia assim por tua causa. Sempre a pensar em ti, sempre à tua espera, sempre a querer ver-te. As pessoas não são todas como eu, mas acredito que haja alguma por quem valerá a pena amar loucamente. Talvez não sejas tu. Talvez venhas a ser. Quem sabe?
Já me contentei com metades, achando que eram inteiras, agora não. Dei dois passos para trás. E estou bem neste lugar. Agora é deixar fluir, mas sem me preocupar tanto, pensar tanto, querer tanto.. Está tudo na nossa cabeça e quem manda na minha ainda sou eu.


domingo, 21 de dezembro de 2014

Nao gosto de chamar saudades..

Acho que não são saudades que tenho tuas. Porque na realidade não te quero ver, encontrar, conversar, abraçar. Mas hoje está a doer demais. E é por tua causa. Ainda é por tua causa. Será que vai ser sempre assim? Odeio que consigas ter este poder em mim, num domingo, num dia de frio, de sol, sozinha ou acompanhada, que ainda me batas à porta sem nunca apareceres verdadeiramente.

sábado, 20 de dezembro de 2014

Sem sentido

Ainda tenho dúvidas que gostes de mim como dizes. Há coisas que não fazem sentido para mim, mas começo a não pensar tanto no assunto. Para meu próprio bem, é o melhor que vou fazendo. Sempre fui estranha, lá isso não restam dúvidas, eu é que devo ver as coisas da maneira errada. Sentir da maneira errada. Aos meus olhos as coisas é que são sempre diferentes. O problema talvez seja mesmo eu, e tu sejas a maneira mais bonita de amar, mas quando para mim falta alguma coisa, então continua a faltar tudo.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Em relação ao amor..

Tentar não criar expectativas sobre alguém que estás a amar é das coisas mais difíceis a fazer. É impossível aquela pessoa mexer contigo de uma forma que não consegues explicar e tu não imaginares como gostarias de estar com ela. Onde gostarias de estar. O que gostarias que ela fizesse e dissesse. É impossível amares e não esperares nada em troca, porque só podes ser a mulher da vida de alguém quando primeiro és a mulher da tua própria vida. Portanto, queres tudo. Queres um beijo atrás do outro, queres os dedos entrelaçados, os momentos a dois sejam eles bons ou maus, queres uma surpresa de vez em quando, queres sentir a tua barriga a doer, queres saber que se lembraram de ti em algum minuto do dia, que têm saudades, que as querem matar, que fazes parte dos planos da outra pessoa, nem que seja em apenas 5 minutos do dia, fazendo assim com que ele valha a pena. Queres sentir que te querem exactamente como tu queres. Sentir-te completa. Amada. Respeitada. Naturalmente que não criar expectativas diminui tudo o que pode vir de mau dessa pessoa, porque não esperavas nada dela, mas como podes amar e não esperar, ansiar, enlouquecer pelo momento em que essa pessoa chegue ao pé de ti, te abrace, te beije e te diga que os dias valem a pena quando sente os teus lábios nos dela? Não faz sentido para mim. Dizem que quando não esperas nada em troca, o mau não custa, e o bom sabe melhor porque também não estavas à espera. Mas, para mim, o amor correspondido é uma eterna espera pela outra pessoa. Porque ela tem a vida dela, e tu a tua. Logo, inevitavelmete, imaginas, queres, esperas... à espera de um beijo, à espera de um abraço, à espera de uma troca de olhares, à espera de ver o outro chegar, à espera que me olhes enquanto chego, à espera que me peças para ficar, à espera que fiques. À espera que digas que amas, à espera de te poder dizer o mesmo. Se tornarmos a pessoa numa miragem, se começamos a pensar "se estiver com ela estou, se não estiver, paciência também não estava à espera de nada" "se ligar, ligou, se não ligar, também não interessa, não estou à espera que o telefone toque." "Se disser que tem saudades, disse, se não disser, não importa, também não espero que diga, embora gostasse que tivesse." Onde está a felicidade no meio disto tudo?

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

O normal...

Comecei a amar-te lentamente. Devagarinho, todos os dias mais um bocadinho. Mesmo com medo fui deixando que entrasses no meu espaço. Fui cedendo, porque é isso que fazemos no amor. Abrimos tempo e espaço para a outra pessoa. Sempre andei com os meus medos atrás, principalmente o de me deixarem outra vez de um dia para o outro, quando no dia anterior ainda diziam que me amavam. E tu, com esse teu jeito único de ser, davas-me a mão, beijavas-me, um carinho, uma atenção e comecei a querer-te.  Comecei a deixar-me levar, aliás, comecei a querer levar-te também. Fiz amor contigo, uma e outra, e outra vez. Pus alguém na minha cama outra vez, e isso é das coisas que só faço quando gosto. Agora, depois de tudo, depois de sentir isto tudo dentro de mim, depois de confiar que me estavas a amar, depois de te achar alguém que não desiste, afinal também não me queres perto. A história repete-se, mas a culpada sou eu. Quem me manda não fechar o livro de uma vez por todas.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

i love you

Penso em ti e não quero faze-lo. Mas essa tua boca, merda, quem me dera beijar-te sempre que tivesse vontade. Ainda sinto o teu corpo colado ao meu. As tuas mãos a percorrem-me, os teus dedos na minha pele, o arrepio.. Ainda oiço os teus gemidos, a tua boca a abrir devagarinho para conseguires respirar melhor. Adormecer. Acordar e ter-te ali comigo. Não há nada que queira mais na minha vida do que tu. Talvez não para sempre, mas agora.
B

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Quando algo nos corre mal no amor

acabamos sempre por aprender com isso. Descobrimos sentimentos que antes eram ocultos para nós. Tanto para o bem, como para o mal.
Esses erros que cometemos no passado, os erros que deixámos que cometessem connosco, não podem voltar a repetir-se seja com quem for. Há tantas coisas que tenho para melhorar, há tantas coisas que nunca devia ter feito. Tenho tanto para aprender, tenho que conseguir pensar e ponderar antes de falar. Não preciso que me apontem os meus erros, pois consigo ter consciência do que faço e não devia fazer. Sei por isso que tive atitudes no meu passado, que não devia ter tido, no entanto, não sinto que te deva pedir desculpa. Está feito, já foi, já passou. Os teus erros foram notórios variadíssimas vezes. Tens a consciência e eu também, que erraste muito mais do que eu. Deixei que fosses para mim algo que espero não voltar a deixar mais ninguém ser. Desculpei-te vezes demais por coisas que achei que eram pormenores que não devia dar tanta importância, mesmo que isso me magoasse, e não o devia ter feito. Devia ter batido o pé mais vezes. Ter demonstrado que me magoavas de verdade, ter-te dito que as vezes não me sentia amada, e não ter permitido sentir-me assim e continuar contigo. Não devia ter acreditado tanto em ti quando prometias que ia ser diferente, que realmente estavas a falhar, mas que as coisas iam mudar.
Dei-te demasiado e deixei-te dar-me demasiado pouco tantas, e tantas vezes.
Não estou disposta a cometer o mesmo erro. Não vou permitir que me magoem e ficar calada, não vou voltar a cair nas mesmas asneiras, fingir que já passou, deitar-me na mesma cama, enquanto por dentro sinto coração apertado e triste.
Deixo-te entrar todos os dias mais na minha vida. Quero-te todos os dias mais. Penso em ti a todas as horas do meu dia, quero estar contigo, quero que estejas comigo. Mas vai ser difícil. Muito difícil. Porque eu quero ter mais do que já tive, amar mais do que amei , sentir mais do que já senti, dar mais do que já dei... No entanto, há coisas que não vou tolerar. Não mereço menos do que aquilo que estou disposta a dar. E por isso é simples, deixo passar uma, duas , três, enquanto não é insuportável o que se sente. No dia que for demais para mim, vou-me embora. E quando vou, não volto.

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

É isto. .

Quando sentimos no mais íntimo de nós que estamos a gostar de alguém, é assustador. Quando decidimos tentar dar uma hipótese, ver se resulta, tentar ter a certeza que nos amam, deixar o amor fluir... inconsequentemente esperamos que essa pessoa mostre que nos quer só a nós, que está a caminhar para a loucura connosco, que está disposta a fazer algumas cedências, que não nos magoe.. porque no fundo estamos a construir as bases, e bases fracas, tortas, e feridas não aguentam grandes construções.

domingo, 7 de dezembro de 2014

Exactamente!


Perco-me em ti para me encontrar


Perco-me em ti cada vez que chegas. Não sei se são esses olhos, não sei se é essa boca, a forma como falas, como chegas, como andas, como respiras. Os dias correm e estou perdida em ti. Tudo me faz lembrar de ti, desde que fumo um cigarro pela manhã, enquanto estou rodeada por outras pessoas, até ao meu último piscar de olhos antes de dormir. Estou perdida. E também me encontro cada vez que os teus lábios tocam nos meus. O meu coração já não batia assim à algum tempo, mas quando a tua boca encosta na minha, quando a tua língua entra devagar na minha boca, quase parece que me perco em ti para finalmente me poder encontrar.

Acho que ainda vamos estragar as nossas vidas.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Aconteceu..

Aconteceu. Simplesmente aconteceu. Não há explicações corretas. Não há uma fórmula secreta, nada. Aconteceu. Sem eu própria esperar, sem planear, sem imaginar. Simplesmente aconteceu. E nem vale a pena pedirem que me justifique, que diga porquê que isto me aconteceu, quais são os meus planos e intenções.
Aconteceu. Simplesmente aconteceu.




Amo-te.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Pontos finais

Há coisas que acabam sem nunca terem começado.
Há pessoas que deixam de ser nossas sem nunca terem sido.
Há histórias que são apagadas sem nunca terem sido escritas. Há amores que chegam ao fim sem nunca terem começado. Bocas que beijamos e esquecemos do sabor. Dedos que nos tocaram e esquecemos a textura. Olhos que nos olharam e esquecemos a cor. Palavras que nos disseram e esquecemos o som. Ponto final.