quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

É tão isto...

"Por isso preciso da vertigem da altura de me entregar a outro amor, não para esquecer o anterior porque não é possível esquecer quem se amou, mas para viver intensamente- e inteiramente- este.
É isso que este amor merece, é isso que eu mereço, que eu me entregue, sem medo de sentir a vertigem da altura de amar como se nunca se tivesse amado, de amar como se tivesse acabado de descobrir o amor, de saltar para dentro dele e mergulhar na sua profundidade. Preciso de me sentir rodeado de amor por todos os lados, preciso de me despir de todas as defesas, de dizer : estou aqui, sou teu. Todo teu. Deixa-me amar-te.
Não precisas de matar o amor que amaste, nem precisas de o esquecer ou tortura-lo. O que precisas é de viver o amor que tens, viver o agora, aquele que consegues agarrar porque é teu, o amor que te abraça, o amor que te faz suar neste momento, aquele que te faz desejar estar novamente vivo."

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