sábado, 3 de janeiro de 2015

quem não gostar de asneiras não leia isto

Estou bêbeda. Talvez não devesse escrever. Dou tantos erros, mas o correios automático serve para isso mesmo. Para nós corrigir quando já não conseguimos fazê lo. Amanhã talvez apague isto. Ou talvez não.  Não devo nada a ninguém. Não preciso que ninguém veja, goste, opine sobre a minha vida. Amo-te foda-se, mas não é isso que está em causa aqui. Não consigo amar-te mais com o que trazes contigo as costas. Não consigo e acabou. Parece que estou a sufocar por dentro. Não sabes o que me fazes. Não queres saber caralho. Vá, bora, sem stress, traz a rapariga de quem gostaste antes para ao pé de mim. Traz à vontade. Vai busca la.  Senta a ao pé de ti. Faz o que quiseres com ela. Não há problema. Tu antes querias ficar com ela, agora são como irmãs.  E eu que agora gosto de ti tenho que levar com isso. Não faz mal. Então eu ainda me estou a habituar a isto que sinto, eu ainda estou a descobrir que te amo todos os dias mais, mas já tenho de levar com ela e contigo. Claro que sim. Faz todo o sentido. Já te disse milhentas vezes AGORA NÃO.  Já recusei ficar contigo quando sei que ela vai aparecer, beber café contigo e com ela, mas depois digo te para irmos a algum sitio e tu resolves chama la.  Claro. É bom.  É agradável. Mas só se for para ti caralho. Para mim não. Quando fui ao cinema com ele disseste me que isso te magoava e que ainda te estavas a habituar a ideia de me amares já tinhas que te habituar ao facto de eu querer continuar a ser amiga dele. Sabes quantas vezes já disse que não? Quanto cafés não fui e tu não sabes. Quantos cigarros podia ir ter fumado e não fui, quantos filmes já podia ter ido ver e não vi? Porque penso em ti caralho. Penso em ti foda se. E não te quero magoar, não te quero esconder as coisas, não quero que te sintas mal quando as souberes, por isso não as faço.  Para que caralho? Para que se no fim eu não estou pronta e tu a trazes para ao pé de mim , para uma coisa que eu te convido? Epa as amizades são mais importantes que o amor. Parabéns.  Fica com ela. Com a tua amiga do fundo do coração, mais que uma irmã, que uma mãe, o que quiseres. Eu não tenho que estar a investir numa coisa que me faz sentir assim. Eu não tenho que fazer por ti o que tu não fazes caralho. Chega. Acabou. A culpa não é tua. A culpa é minha. Toda minha. Por ter começado a amar te assim. Por saber como isto ia ser e meter me nisto à mesma. A culpa é minha caralho. Toda minha, e nisso tens toda a razão.  Leva a contigo. É tua.

1 comentário:

  1. Oh estúpida, só te amo a ti. Podemos não pensar da mesma maneira, mas o amor é isso... É corrigir, é aceitar e é encaixar quem somos na outra pessoa. Eu amo-te, e se for preciso lembrar-te isso de 5 em 5min volto a faze-lo. Não é a desistir que se constrói alguma coisa, e construir o que seja contigo, é o que mais quero agora.

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